domingo, outubro 1, 2023
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Doppler Transcraniano e Ultrassom Transcraniano. Existe Diferença?

Para quem é leigo no assunto e está procurando se informar um pouco mais sobre os exames de análise e avaliação cerebral, pode parecer que Ultrassom e Doppler são exatamente a mesma coisa. Porém, na verdade, não são.

Doppler Transcraniano e Ultrassom Transcraniano. Existe Diferença?

Embora sejam muito parecidos e tenham o mesmo objetivo, que é oferecer informações cerebrais mais detalhadas através de imagens para um diagnóstico mais preciso, os dois exames podem ter utilidades e indicações bem diferentes.

Pensando nisso, a seguir vamos mostrar para você que há uma diferença crucial na eficiência de diagnóstico de algumas doenças cerebrais de um para outro. Então, primeiramente, vamos entender o que é cada um deles!

O Ultrassom Transcraniano (UTC)

De maneira bem simples e direta, a Ultrassonografia Transcraniana (UTC) é um exame de diagnóstico bastante eficiente e utilizado por aí em hospitais, clínicas e consultórios médicos. É um método de neuroimagem que permite o registro detalhado do cérebro em forma de imagens através de estímulos sonoros.

O exame é rápido e seguro. Além disso, é uma técnica classificada como muito promissora no diagnóstico dos distúrbios do movimento.

O Doppler Transcraniano (DTC)

Basicamente o Doppler Transcraniano (DTC) é um método que emite pulsação de ondas de baixa frequência a fim de identificar e analisar o fluxo sanguíneo cerebral. É realizado em pacientes que necessitam de atenção na área cerebrovascular.

Este tipo de exame é capaz de identificar o fluxo sanguíneo, além do sentido e a velocidade de circulação do sangue nos vasos e nas cavidades cardíacas. Isso faz com que ele seja bastante eficaz na investigação de qualquer questão relacionada à circulação sanguínea.

Relação entre Doppler Transcraniano e Ultrassom Transcraniano

É interessante destacar que ambos são métodos não invasivos. Isso significa que o paciente não necessita de qualquer sedação ou preparo para realizar estes exames clínicos.

Não é necessário, portanto, que o paciente esteja em jejum. Não é preciso também a ingestão de qualquer liquido ou intervenção medicamentosa anterior ao procedimento.

Tanto o Ultrassom quanto o Doppler Transcraniano podem ser realizados nos mais diversos ambientes de saúde, sem nenhum risco ao bem-estar do paciente. Eles não utilizam ou emitem qualquer tipo de radiação, oferecendo assim mais conforto e segurança caso seja necessário ser repetido com frequência.

Por outro lado…

O Ultrassom Transcraniano é uma ferramenta complementar que, ao contrário do Doppler, avalia algumas estruturas intracranianas de maneira mais profunda. E isso é realmente muito importante.

As imagens ultrassonográficas geradas por ele são capazes de permitir uma avaliação mais precisa da Substância Negra. Esta é uma pequena área do cérebro que abriga neurônios responsáveis pela produção de dopamina, ou seja, neurotransmissores que levam informações às áreas cerebrais que comandam os movimentos.

Justamente por isso o Ultrassom Transcraniano se torna eficiente na identificação de indícios da Doença de Parkinson e diagnóstico de outras doenças relacionadas ao movimento.

Embora muito eficiente na identificação de obstruções e coágulos em vasos sanguíneos cerebrais, o Doppler por si só não é capaz de fazer essa avaliação que o Ultrassom realiza. Por isso, pode ser que um exame seja complementar ao outro.

O mais importante é ter em mente que na área da saúde, cada caso é um caso. Por isso, o médico é quem tem conhecimento e autoridade suficientes para indicar um, outro ou mesmo os dois combinados na busca de um diagnóstico mais preciso e tratamentos mais assertivos.

Se um exame destes foi solicitado pelo seu médico, informe-se! Afinal de contas, sua saúde é o que realmente importa!

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