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Doppler Transcraniano no Vaso espasmo Cerebral

doppler transcraniano

O estreitamento de grandes artérias do cérebro é o que chamamos de vasoespasmo cerebral. Normalmente, isso acontece após uma hemorragia subaracnóidea decorrente do rompimento de um aneurisma cerebral.
Leia este texto para compreender melhor seus sinais, diagnóstico e abordagens terapêuticas.

Doppler Transcraniano e Vasoespasmo Cerebral – Saiba Mais

Diversos episódios fisiológicos podem levar à ocorrência do vasoespasmo cerebral decorrente da hemorragia subaracnóidea. Os produtos que resultam da degeneração da hemoglobina no espaço subaracnoide são os principais elementos causadores da contração na musculatura lisa dos vasos sanguíneos do cérebro.
Além disso, a aderência de coágulos sanguíneos ocorre nesta área. Isso resulta na infiltração de células inflamatórias, uma deterioração nervosa e edema (descamação e perda de junções intercelulares), eventos que favorecem o surgimento do vasoespasmo.

Causas do Vasoespasmo Cerebral

A hemorragia subaracnóidea decorrente da ruptura do aneurisma cerebral é a principal causa do vasoespasmo cerebral.
Dentre outras causas de hemorragia subaracnóidea que pode resultar no vasoespasmo cerebral, destacam-se a vasculite, sangramento de uma malformação arteriovenosa, a síndrome da vasoconstrição reversível e traumas.

Sintomas do Vasoespasmo Cerebral

Normalmente, o sinal mais evidente é a ocorrência de dores de cabeça muito intensas no paciente que sofreu com o rompimento de aneurisma cerebral. Febre baixa, sinais de irritação meníngea, taquicardia e hipertensão arterial também precedem o vasoespasmo.
Sonolência, confusão e torpor são sintomas não muito específicos deste quadro. Déficit neurológico focal pode indicar o vasoespasmo setorial, especialmente quando há uma maior quantidade de sangue no território vascular correspondente, que pode ser detectado na tomografia computadorizada.

Diagnóstico do Vasoespasmo Cerebral

A arteriografia cerebral é um exame utilizado no diagnóstico do vasoespasmo cerebral. No entanto, este é um procedimento caro, invasivo e que pode causar complicações ao indivíduo, e ao próprio vasoespasmo. Este método não é vantajoso, visto que não auxilia no diagnóstico precoce ou acompanhamento da evolução da doença.
Através do exame de Doppler Transcraniano (DTC), o estudo da hemodinâmica cerebral tornou-se possível. Este é um procedimento não invasivo, que fornece parâmetros para o diagnóstico e acompanhamento de um vasoespasmo cerebral.
O monitoramento diário com o exame do Doppler Transcraniano no pico do vasoespasmo é muito benéfico na avaliação da velocidade do fluxo sanguíneo na artéria cerebral média. Deste modo, é possível identificar aumentos nesta velocidade e diagnosticar o vasoespasmo.

Tratamento do Vasoespasmo Cerebral

Há algumas medidas de suporte que podem ser tomadas dependendo do estado clínico do indivíduo, como:

Caso estas medidas falharem, um tratamento mais agressivo via endovascular é indicado. Uma forma de tratamento clínico comum consiste em aumentar a pressão arterial, com o intuito de vencer a barreira da vasoconstrição. Como este método é arriscado nos casos em que o aneurisma ainda não foi tratado, o tratamento precoce do aneurisma é essencial, associado ao tratamento do vasoespasmo.
Tais abordagens terapêuticas devem ser realizadas o mais cedo possível, no momento em que os primeiros sintomas surgirem, no intuito de reverter rapidamente o quadro e prevenir a ocorrência de algum dano neurológico irreversível.

De todo modo, é essencial que você converse com seu médico de confiança, de modo a procurar a abordagem que funciona melhor para o seu caso.

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