Doppler Transcraniano

Doppler Transcraniano é realizado? Como?

Como é Realizado o Doppler Transcraniano

Doppler Transcraniano é realizado? Como?

Seu médico indicou a você ou a algum parente ou amigo a realização de um Doppler Transcraniano e você está com dúvidas ou mesmo curioso sobre o exame? Quer saber mais sobre como é e também de que maneira ele pode ajudar no diagnóstico das alterações cerebrais? Então confira!

Vamos por partes…

O Doppler Transcraniano nada mais é do que um método para analisar e diagnosticar as condições do fluxo sanguíneo intracerebral. O aparelho emite pulsação de ondas de baixa frequência, o que permite um mais segurança no diagnóstico de pacientes que necessitam de mais atenção na área cerebrovascular.

Trata-se de um exame não invasivo, simples e indolor. Pode ser realizado quantas vezes forem necessárias, o que contribui com o quadro de pacientes com diagnósticos que necessitam de acompanhamentos frequentes e também por longos períodos.

Para que é indicado o Doppler Transcraniano?  ​

​Como é feito o Doppler Transcraniano?

O exame, na verdade, é bastante simples, indolor e nada invasivo. Na maior parte das vezes, não exige nem grandes preparados para a sua realização. Pode ser feito em idosos, adultos e crianças. Não há contraindicação.

O paciente é colocado em posição deitada em uma maca. Isso garante mais  conforto e estabilidade durante todo o tempo de duração do exame. Ele pode, inclusive, ser feito no próprio leito do hospital já que o aparelho é portátil.

O profissional especialista que está realizando o Doppler Transcraniano utiliza um dispositivo que é colocado em determinadas regiões da cabeça do paciente. Com isso, é possível detectar sinais de fluxo sanguíneo nas artérias do cérebro.

Basicamente, um transdutor emissor das ondas sonoras inaudíveis ao ouvido humano desliza pela pele em locais estrategicamente definidos. Quando colocado em regiões do crânio com baixa densidade óssea, esse dispositivo permite o acesso às artérias que precisam ser investigadas.

 

Vamos exemplificar…

 

Na via temporal, posicionada nas laterais do crânio na linha das orelhas, é possível avaliar o fluxo sanguíneo de artérias como, por exemplo, a carótida interna e as cerebrais média, anterior e posterior.

Por outro lado, na vida trans-orbitária, que é quando o transdutor é colocado sobre a pálpebra fechada do paciente, é possível analisar o fluxo sanguíneo da artéria oftalmológica e carótida interna.

Além destes que foram citados, existem vários outros posicionamentos para verificar a circulação, sentido e fluxo sanguíneo intracerebral com uma maior precisão. Basta levar em conta a localização de cada uma delas.

Existe algum preparo necessário para a realização do exame?

Na verdade, não. Basta que o paciente esteja em uma posição confortável e relaxado. É importante também que ele não faça movimentos bruscos e intensos com a face, como comer ou mascar gomas no momento do exame.

Não é necessário nenhum tipo de jejum, dieta ou mesmo ingestão de líquidos ou de medicamentos preparatórios. Como já dissemos, o exame é rápido, indolor e não invasivo. Também não há contraindicações em relação à idade, estado de saúde ou qualquer outra coisa.

Ficou alguma dúvida?

Se mesmo depois de todas essas informações ainda restou alguma dúvida, pode ficar tranquilo. Antes de marcar o exame Doppler Transcraniano, converse com o seu médico, fale, tire suas dúvidas. Afinal, paciente mais bem informado responde muito melhor a qualquer tipo de tratamento.